Sanções e recompensas ampliadas contra regime venezuelano
As recompensas agora somam US$ 25 milhões para cada um. Nicolás Maduro, presidente considerado ilegítimo por grande parte da comunidade internacional, é acusado de liderar o chamado “Cartel dos Sóis”. Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, também teve o valor de sua recompensa elevado para o mesmo montante.
Novas sanções e inclusão de mais nomes na lista
Além de Maduro e Cabello, o ministro da Defesa do regime, Vladimir Padrino López, foi incluído no programa de recompensas. Um valor de US$ 15 milhões foi estipulado para informações que resultem em sua prisão.
Bradley T. Smith, subsecretário interino do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira dos EUA, criticou o regime venezuelano durante o anúncio:
“Desde as eleições do ano passado, Maduro e seus aliados continuam reprimindo o povo venezuelano. Estamos solidários com os venezuelanos em sua luta por uma liderança legítima e contra as fraudulentas declarações de vitória de Maduro.”
Outras figuras sancionadas pelo governo dos EUA
Além das recompensas, os EUA aplicaram sanções contra figuras-chave do regime chavista:
- Héctor Andrés Obregón Pérez: Presidente da PDVSA desde agosto de 2024. A estatal de petróleo é uma das principais fontes de receita estrangeira para o regime.
- Ramón Celestino Velásquez Araguayan: Ministro de Transporte desde maio de 2023 e presidente da companhia aérea estatal CONVIASA.
- Félix Ramón Osorio Guzmán: Nomeado vice-ministro de Política Interior e Segurança Jurídica em novembro de 2024. Ex-comandante geral do Exército Bolivariano.
A medida também abrange altos funcionários do Exército e da Polícia, responsáveis por abusos de direitos humanos e perseguição de opositores democráticos.
Contexto internacional e impacto das medidas
Os EUA reiteraram que não reconhecem Maduro como presidente legítimo e reafirmaram seu apoio ao povo venezuelano. As sanções têm como objetivo pressionar o regime a encerrar práticas autoritárias e respeitar os direitos humanos.
Com a atualização das recompensas e a ampliação das sanções, Washington sinaliza uma intensificação no cerco ao governo de Maduro e seus aliados.
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