Ex-CGU Wagner Rosário critica relatório sobre o sistema de votação
Wagner Rosário e o Relatório Secreto: Brasília- Na reunião com ministros do dia 5 de julho de 2022, o ex-ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU) Wagner Rosário criticou veementemente um relatório preliminar sobre o sistema de votação. Durante o encontro, Rosário expressou sua insatisfação, afirmando que o relatório da CGU era inadequado e não apresentava as conclusões desejadas. Segundo ele, o documento estava “horrível” e “não falava nada com nada”. A declaração de Rosário gerou repercussões, levando sua assessoria a emitir uma nota esclarecendo que suas colocações visavam garantir a integridade e transparência das eleições.
Reunião e Crítica ao Relatório
Durante a reunião ministerial, Wagner Rosário expressou sua frustração com o relatório preliminar da CGU sobre a auditoria das urnas eletrônicas. Ele declarou que, após revisar o documento, “não teve coragem de mandar”, criticando a qualidade e consistência do relatório. A assessoria de Rosário posteriormente afirmou que suas observações tinham como objetivo assegurar a normalidade do processo eleitoral e a implementação de medidas de fiscalização para garantir a segurança, transparência e confiabilidade nas eleições.
Sugestões para Fiscalização Ampliada
Rosário sugeriu expandir o escopo da auditoria, envolvendo outros órgãos, como as Forças Armadas e a Polícia Federal, para garantir uma análise mais abrangente e profunda do sistema de votação. Ele ressaltou a importância de uma atuação conjunta para alcançar um consenso sobre a integridade do processo eleitoral.
Conclusões do Relatório e Posicionamento da CGU
O relatório criticado por Rosário foi concluído em dezembro de 2022, afirmando não ter encontrado inconsistências no sistema eletrônico de votação em relação às situações previstas. No entanto, o documento nunca foi oficialmente publicado. A CGU também afirmou que os procedimentos de verificação da autenticidade e integridade dos sistemas de recebimento de dados foram realizados conforme a legislação durante os turnos das eleições de 2022.
Esta polêmica destaca a importância da transparência e da confiabilidade nos processos eleitorais, ressaltando a necessidade de uma análise criteriosa e abrangente para garantir a integridade do sistema de votação.
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