Família denuncia negligência após diagnóstico equivocado ocultar câncer pancreático em estágio avançado
Homem Morre após erro de diagnóstico: Gary Buesnel, de 59 anos, começou a sentir fortes dores abdominais e apresentar sinais como inchaço, perda de apetite e desconforto digestivo em 2019. Ao procurar atendimento médico diversas vezes, ouviu que poderia se tratar de uma hérnia ou pedras na vesícula — diagnósticos considerados comuns para sintomas vagos na região abdominal. Durante meses, ele seguiu lidando com a dor, sem receber qualquer encaminhamento para exames mais aprofundados.
Diagnóstico tardio: câncer de pâncreas com metástase
Somente quando os sintomas se agravaram e novos exames foram realizados, Gary recebeu a verdadeira e devastadora notícia: ele estava com câncer pancreático em estágio avançado, já com metástase no fígado. A confirmação veio tardiamente. Gary faleceu apenas 10 semanas após o diagnóstico correto, deixando esposa e filhos em choque com a rapidez da progressão da doença e a aparente negligência médica nos primeiros atendimentos.
Segundo a filha Leah Buesnel, “meu pai foi tratado como alguém com algo menor. Nos disseram que era apenas uma hérnia. Quando enfim olharam com atenção, já era tarde demais”.
Alerta para o câncer de pâncreas
O caso de Gary tem repercutido no Reino Unido e chamado atenção para os riscos do câncer de pâncreas, uma das formas mais letais da doença, com taxa de sobrevivência de apenas 7,3% em cinco anos, segundo dados da Pancreatic Cancer UK.
Muitos dos sintomas iniciais são confundidos com distúrbios digestivos comuns, o que atrasa o diagnóstico. A campanha iniciada por Leah busca alertar pacientes e médicos sobre a importância de não descartar hipóteses mais graves diante de sintomas persistentes.
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