Fábio Mitidieri defende viagem e rebate críticas
Governador de Sergipe justifica ida à Libertadores: O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), respondeu neste domingo (1º) às críticas que recebeu após ser flagrado na final da Copa Libertadores, realizada em Buenos Aires, Argentina, no último sábado (30). Mitidieri estava de licença médica para tratar uma pneumonia quando foi visto assistindo ao jogo entre Atlético Mineiro e Botafogo.
Em suas redes sociais, o governador esclareceu que a viagem foi realizada de acordo com a legislação vigente e custeada com recursos próprios. Ele lamentou o que chamou de “uso político de informações” e afirmou que os fatos foram propositalmente distorcidos.
Contexto da licença médica
Fábio Mitidieri foi internado no dia 15 de novembro devido a uma pneumonia e recebeu alta dois dias depois. Segundo ele, já havia retomado suas atividades normalmente, participando, por exemplo, da inauguração de uma nova fábrica de cimento em Nossa Senhora do Socorro no dia 22 de novembro. Contudo, em 26 de novembro, anunciou um novo afastamento para se recuperar completamente.
“Fala, meu povo! Tirei uns dias para garantir que minha saúde esteja 100% após uma pneumonia. O governo segue sob a orientação do nosso vice Zezinho Sobral”, escreveu o governador na plataforma X (antigo Twitter) na ocasião.
Polêmica nas redes sociais
As imagens de Mitidieri no estádio Monumental de Núñez, durante a final que consagrou o Botafogo campeão da Libertadores, começaram a circular nas redes sociais e geraram diversas críticas. Internautas questionaram a coerência entre o afastamento médico e a presença no evento esportivo.
Apesar de não ter feito publicações indicando que estava em Buenos Aires, Mitidieri confirmou a viagem, ressaltando que a saúde não o impediu de realizar o deslocamento de forma particular. Ele, torcedor declarado do Botafogo, estava acompanhado da família.
Governador mantém posicionamento
Mitidieri reiterou que cumpriu todas as obrigações legais e enfatizou que sua licença médica não exclui a possibilidade de realizar atividades pessoais. “Minha ida ao jogo foi feita seguindo o que a lei determina e sem custos ao erário público”, afirmou em uma das postagens.
O caso levanta debates sobre o limite entre questões pessoais e responsabilidades públicas, especialmente em situações onde há licenças médicas envolvidas.