Contexto de Escalada na Guerra Russa x Ucrânia
Ucrânia Destrói 40 Aviões Russos: A guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, atingiu um novo patamar em 1º de junho de 2025, com um ataque sem precedentes realizado pela Ucrânia contra bases aéreas russas. Esse movimento marca uma intensificação das táticas ucranianas, que têm recorrido a drones para atingir alvos estratégicos dentro do território russo, enquanto a Rússia intensifica bombardeios contra cidades ucranianas. O conflito, que já resultou em pelo menos 1,2 milhão de mortos e feridos, segundo estimativas de Washington, continua a desafiar esforços de paz, com negociações marcadas para 2 de junho em Istambul.
Fundo Histórico do Conflito
Desde a invasão russa, a Ucrânia tem enfrentado desvantagens em termos de poderio militar convencional, mas investiu pesadamente em tecnologia de drones. Esses equipamentos, muitas vezes lançados de forma autônoma ou a partir de caminhões, têm sido usados para atingir alvos de alto valor estratégico, como bases aéreas e depósitos de petróleo. O ataque de 1º de junho é descrito como o mais danoso contra a aviação russa desde o início da guerra.
O Ataque de 1º de Junho: Um Golpe Audacioso
No dia 1º de junho de 2025, a Ucrânia executou a operação “Pavê” (Pavutyna, ou “Teia de Aranha”), coordenada pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU). Mais de 40 aeronaves militares russas, incluindo bombardeiros estratégicos Tu-95, Tu-22M3 e um avião de vigilância A-50, foram atingidos em quatro bases aéreas russas: Belaya (Irkutsk), Olenya (Murmansk), Dyagilevo (Ryazan) e Ivanovo.
Como o Ataque Foi Realizado
Segundo fontes ucranianas, a operação envolveu 150 drones de ataque e 300 munições, transportados secretamente para dentro da Rússia em caminhões equipados com compartimentos ocultos. No momento do ataque, os drones foram lançados remotamente, utilizando sistemas de guiamento autônomo e redes de telecomunicações russas. Imagens divulgadas mostram aeronaves em chamas e colunas de fumaça nas bases, com danos estimados em mais de US$ 2 bilhões, segundo o SBU.
Alvos Estratégicos
As bases atingidas são cruciais para a aviação estratégica russa. A base de Belaya, por exemplo, abriga bombardeiros Tu-22M3, enquanto Dyagilevo é um centro de treinamento para pilotos de bombardeiros nucleares. O ataque ao avião A-50, um dos poucos remanescentes na frota russa, é particularmente significativo, dado seu papel em vigilância e coordenação aérea.
Impactos do Ataque na Rússia
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou os ataques, admitindo incêndios em aeronaves nas regiões de Murmansk e Irkutsk, mas afirmou que não houve vítimas e que alguns responsáveis foram detidos. A operação expôs vulnerabilidades nas defesas aéreas russas, levantando questionamentos sobre sua capacidade de proteger alvos estratégicos.
Reações nas Redes Sociais
Nas redes sociais, o ataque gerou intensas discussões. Usuários no X elogiaram a criatividade ucraniana, com comentários como “os ucranianos são mestres em inovação tática” e especulações sobre possíveis ataques futuros a refinarias russas. Outros questionaram a narrativa ucraniana, sugerindo que os números de aeronaves destruídas podem ser exagerados para fins de propaganda. Apesar disso, as imagens de bases em chamas viralizaram, reforçando a percepção de um golpe significativo contra a Rússia.
Declarações Oficiais e Repercussões
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, supervisionou pessoalmente a operação, que foi planejada por mais de 18 meses sob a liderança do chefe do SBU, Vasyl Malyuk. “Este é um passo para enfraquecer o potencial militar russo”, afirmou uma fonte do SBU à Reuters. Já o Ministério da Defesa russo prometeu “respostas apropriadas” aos ataques, enquanto o Kremlin intensifica sua retórica contra o Ocidente, acusando-o de apoiar as ações ucranianas.
Contexto Diplomático
O ataque ocorreu às vésperas de negociações de paz em Istambul, marcadas para 2 de junho. Analistas especulam que a Ucrânia busca fortalecer sua posição nas conversas, demonstrando capacidade de atingir alvos estratégicos russos. Por outro lado, a Rússia retaliou com um ataque recorde de 472 drones contra a Ucrânia no mesmo dia, o maior desde o início do conflito, segundo a Força Aérea ucraniana.
Dados e Números do Conflito
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Aeronaves atingidas: Mais de 40, incluindo Tu-95, Tu-22M3 e A-50.
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Danos estimados: Mais de US$ 2 bilhões, segundo fontes ucranianas.
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Drones utilizados: 116 drones lançados, de um total de 150 transportados.
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Regiões russas afetadas: Murmansk, Irkutsk, Ryazan, Ivanovo e Amur.
O Que Está em Jogo?
O ataque de 1º de junho representa um marco na guerra, destacando a crescente sofisticação das operações ucranianas e a vulnerabilidade de alvos russos. Enquanto a Ucrânia celebra o sucesso tático, a Rússia enfrenta pressão para reforçar suas defesas e responder às negociações de paz. A comunidade internacional observa com atenção, enquanto o conflito continua a moldar a geopolítica global.
Especulações e o Futuro
Nas redes, há especulações sobre o impacto do ataque na capacidade aérea russa, com alguns sugerindo que a perda de bombardeiros estratégicos pode limitar operações ofensivas contra a Ucrânia. Outros acreditam que a Rússia pode retaliar com ataques ainda mais intensos, especialmente contra infraestrutura civil ucraniana. Apesar das conversas de paz, o caminho para um cessar-fogo permanece incerto.