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terça-feira, abril 15, 2025

Dalton Trevisan: O Legado do “Vampiro de Curitiba” Morre Aos 99 Anos

Um ícone literário se despede, mas deixa uma obra imortal

Dalton Trevisan Legado: O renomado escritor Dalton Trevisan, conhecido como “O Vampiro de Curitiba”, faleceu aos 99 anos nesta segunda-feira (9), em sua cidade natal, Curitiba. A notícia foi confirmada pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná e pela família, que optou por não divulgar a causa da morte. Autor de obras que marcaram gerações, Dalton deixa um legado literário incomparável.

A trajetória de um mestre das letras

Dalton nasceu em 14 de junho de 1925 e dedicou sua vida a explorar as complexidades humanas por meio de narrativas curtas. Iniciou sua carreira com a novela Sonata ao Luar e consolidou sua reputação com O Vampiro de Curitiba, publicado em 1965. Sua escrita, caracterizada pela precisão e profundidade, destacou-se por retratar o cotidiano e os dramas urbanos com um olhar crítico e sensível.

Ao longo de sua trajetória, recebeu prêmios importantes como o Jabuti e o Camões, ambos reconhecendo sua contribuição à literatura em língua portuguesa. Dalton também se tornou conhecido por sua reclusão, evitando entrevistas e aparições públicas desde os anos 1970.

Um legado enraizado em Curitiba

A obra de Dalton é profundamente ligada à sua cidade natal. Livros como A Polaquinha e Cemitério de Elefantes transformaram as ruas e bairros de Curitiba em cenários vivos e simbólicos. A visão sombria, mas poética, de Dalton capturou a essência de uma cidade e sua gente.

De acordo com a Secretaria de Cultura do Paraná, Dalton retratou com maestria os dilemas morais, as contradições da classe média e as angústias dos marginalizados. “Sua reclusão contrastava com a vivacidade de sua escrita, que permanece como um marco da literatura brasileira”, destacou a nota oficial.

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Um adeus aberto ao público

Cumprindo seu desejo, o velório de Dalton será aberto ao público. Ainda não há informações detalhadas sobre o local e o horário. Amigos, leitores e admiradores poderão prestar suas últimas homenagens ao escritor que imortalizou Curitiba em palavras.

Dalton Trevisan deixa não apenas uma vasta obra literária, mas também um exemplo de compromisso com a arte e a verdade. Suas histórias continuam vivas, inspirando novos olhares sobre a vida urbana e as relações humanas.

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