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quinta-feira, abril 10, 2025

Caso Vitória Resolvido: Após Confissão, Defesa Luta para Maicol Responder em Liberdade

Suspeito confessou assassinato de jovem em Cajamar, mas defesa questiona prisão

Caso Vitória: Maicol pede liberdade após confissão: A defesa de Maicol Sales dos Santos, principal suspeito pelo assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, entrou com um pedido de habeas corpus nesta terça-feira (18) para que ele responda ao processo em liberdade. O caso, que chocou Cajamar, na Grande São Paulo, ganhou um novo capítulo após a confissão do acusado, registrada pela Polícia Civil na noite de segunda-feira (17). Até o momento, não há decisão judicial sobre o pedido.

O crime que abalou Cajamar

Vitória Regina de Sousa desapareceu em 26 de fevereiro de 2025, após sair do trabalho. Seu corpo foi encontrado em 5 de março, em uma área de mata em Cajamar, com sinais de tortura e agressão. A Polícia Civil aponta Maicol, de 27 anos, como o autor do crime. Vizinho da vítima, ele foi preso preventivamente em 8 de março, após investigações que encontraram evidências como manchas de sangue em seu carro e fotos da jovem em seu celular.

Evidências contra Maicol

A investigação revelou que Maicol monitorava Vitória pelas redes sociais desde 2024, com fotos e vídeos dela em seu celular, além de imagens de outras mulheres com características semelhantes. Perícias também identificaram vestígios de sangue no porta-malas de seu Toyota Corolla, enviados para análise de DNA. Segundo o delegado Luiz Carlos do Carmo, do Demacro, o suspeito confessou ter esfaqueado a vítima após uma abordagem, agindo sozinho por obsessão.

O pedido de habeas corpus

A defesa de Maicol, liderada pelo advogado José Almir, protocolou o habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) nesta terça-feira (18). O pedido argumenta que o suspeito se apresentou voluntariamente à polícia e questiona a prisão preventiva, apontando supostas contradições em depoimentos de outros investigados. “Há mentiras que precisam ser esclarecidas”, disse o advogado ao Metrópoles. O processo tramita em segredo de justiça, e a decisão está nas mãos do juiz João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal.

Controvérsia sobre a confissão

Embora a polícia afirme que Maicol confessou o crime, a defesa nega essa versão, gerando dúvidas sobre a validade do depoimento. A juíza Juliana Franca Bassetto Diniz, da Comarca de Jundiaí, justificou a prisão preventiva por “indícios fortíssimos” e contradições no álibi do suspeito, desmentido pela esposa.

Impactos e reações

O caso reacende debates sobre violência contra mulheres e segurança em cidades da Grande São Paulo. Familiares de Vitória cobram justiça, enquanto a população de Cajamar acompanha o desdobramento com indignação. “Queremos que ele pague pelo que fez”, disse um parente da vítima à CNN Brasil, sob anonimato.

Dados sobre violência no Brasil

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, o Brasil registrou 1.389 feminicídios em 2023, uma média de 3,8 casos por dia. Casos como o de Vitória destacam a persistência de crimes motivados por obsessão e controle, frequentemente ligados a perfis de “stalking”.

O que vem pela frente?

A decisão sobre o habeas corpus pode sair nas próximas horas ou dias, dependendo da análise do TJSP. Se concedido, Maicol poderá responder ao processo em liberdade, possivelmente com medidas cautelares. Caso contrário, permanecerá preso até o julgamento. A polícia segue analisando provas, como o DNA do sangue encontrado no carro, para fechar o caso.

Declarações oficiais

“Maicol agiu sozinho e tinha uma fixação pela vítima”, afirmou o delegado Luiz Carlos do Carmo em coletiva nesta terça-feira (18). Já a defesa insiste: “A prisão é precipitada e vamos provar isso na Justiça.”
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