Decisão Judicial Liberta Marlisson Vasconcelos
Justiça solta suspeito no caso Djidja: A Justiça do Amazonas determinou a liberação de Marlisson Vasconcelos Dantas, maquiador suspeito de ligação com um grupo religioso acusado de utilizar cetamina em rituais, liderado por parentes de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido encontrada morta em Manaus. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (12), conforme informações obtidas pela Rede Amazônica junto ao Poder Judiciário. Segundo a defesa, Marlisson está programado para ser solto nesta quinta-feira (13).
Argumentos da Defesa e Liberdade Provisória
A defesa de Marlisson conseguiu a liberdade provisória apresentando argumentos que contestavam a necessidade da prisão preventiva. Em comunicado oficial, a equipe jurídica afirmou: “A decisão foi baseada na análise dos fatos apresentados, demonstrando que ele poderá aguardar o desdobramento das investigações em liberdade, garantindo assim o direito de se defender adequadamente.”
Contexto do Caso e Detenção
Marlisson se entregou às autoridades policiais em 31 de maio, um dia após a prisão de Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, e Ademar Cardoso, seu irmão. Segundo as investigações, Marlisson era responsável por uma unidade de salão de beleza vinculada à família Cardoso e teria fornecido cetamina utilizada nos rituais do grupo religioso, além de administrar a substância a usuários.
Investigação e Operação Mandrágora
Djidja Cardoso foi encontrada morta em sua residência em Manaus em 28 de maio, suspeitando-se de overdose de cetamina. A Polícia Civil, que investigava a família Cardoso há mais de um mês, aponta que o grupo religioso associado ao uso da droga promovia rituais que colocavam em risco a saúde e a vida dos participantes.
Acusações e Implicações Legais
O grupo enfrenta uma série de acusações, incluindo tráfico de drogas, associação para o tráfico, colocação em risco da vida alheia, falsificação, entre outras. As prisões foram parte da Operação Mandrágora, que resultou na detenção não apenas de membros da família Cardoso, mas também de outros funcionários associados ao grupo religioso.
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