Gil Romero é acusado de matar a jovem por se recusar a assumir a paternidade do bebê que ela esperava.
Acusações e Procedimentos Legais
Os réus serão julgados por crimes gravíssimos, incluindo duplo homicídio qualificado, referente à morte de Débora e seu bebê, e ocultação de cadáver. Além disso, o aborto provocado do filho de Gil Romero, ainda no ventre de Débora, agrava ainda mais a situação legal dos acusados.
Com a decisão de levá-los a júri popular, a defesa pode recorrer a instâncias superiores. Caso a decisão seja confirmada, a ação será julgada, e uma data para o julgamento popular será marcada.
Prisão Preventiva Mantida
O magistrado responsável também manteve a prisão preventiva de Gil Romero e José Nilson, que estão detidos desde a época do crime. O processo está sendo conduzido em segredo de justiça, garantindo a confidencialidade dos detalhes enquanto as investigações e preparativos para o julgamento continuam.
Detalhes do Crime
Débora da Silva Alves foi encontrada morta em 3 de agosto de 2023, em uma área de mata no Mauazinho, Zona Leste de Manaus. A jovem estava grávida de oito meses. Seu corpo foi queimado, os pés foram cortados, e havia um pano em seu pescoço, indicando possível asfixia.
Segundo o delegado Ricardo Cunha, Débora desapareceu em 29 de julho de 2023, após sair de casa para encontrar Gil Romero, que prometera entregar dinheiro para comprar um berço para o bebê. O corpo de Débora foi descoberto após a prisão de José Nilson, que era colega de trabalho de Gil Romero e suspeito de envolvimento no crime.
Prisão dos Acusados
Após a descoberta da participação de Gil Romero, ele foi considerado foragido. A Polícia Civil do Amazonas, em colaboração com a Polícia Civil do Pará, descobriu que ele estava escondido no Pará. Gil Romero foi capturado em Curuá, no Pará, na noite de 8 de agosto. No dia seguinte, ele foi transferido para Manaus e prestou depoimento sobre o crime.
Contradições nos Depoimentos
Gil Romero inicialmente afirmou que o bebê havia sido queimado junto com a mãe. Em um segundo depoimento, ele mudou sua versão, dizendo que retirou a criança da barriga da mãe, já morta, e jogou o corpo no rio. Essas contradições aumentam a complexidade do caso e a gravidade das acusações.
O caso de Débora da Silva Alves é um exemplo trágico de violência extrema. A decisão de levar os acusados a júri popular reflete a seriedade dos crimes cometidos. A sociedade aguarda justiça para Débora e seu bebê, na esperança de que os responsáveis sejam devidamente punidos.
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