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sexta-feira, novembro 15, 2024

Caso Débora: Acusados de Assassinato de Grávida Serão Julgados em Manaus

Gil Romero é acusado de matar a jovem por se recusar a assumir a paternidade do bebê que ela esperava.

Caso Débora: Acusados a Júri Popular; Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva, acusados do assassinato de Débora da Silva Alves, de 18 anos, grávida de oito meses, irão a júri popular. A Justiça do Amazonas anunciou a decisão nesta terça-feira (14), confirmando que ambos enfrentarão acusações de duplo homicídio qualificado, aborto provocado e ocultação de cadáver.

Acusações e Procedimentos Legais

Os réus serão julgados por crimes gravíssimos, incluindo duplo homicídio qualificado, referente à morte de Débora e seu bebê, e ocultação de cadáver. Além disso, o aborto provocado do filho de Gil Romero, ainda no ventre de Débora, agrava ainda mais a situação legal dos acusados.

Com a decisão de levá-los a júri popular, a defesa pode recorrer a instâncias superiores. Caso a decisão seja confirmada, a ação será julgada, e uma data para o julgamento popular será marcada.

Prisão Preventiva Mantida

O magistrado responsável também manteve a prisão preventiva de Gil Romero e José Nilson, que estão detidos desde a época do crime. O processo está sendo conduzido em segredo de justiça, garantindo a confidencialidade dos detalhes enquanto as investigações e preparativos para o julgamento continuam.

Detalhes do Crime

Débora da Silva Alves foi encontrada morta em 3 de agosto de 2023, em uma área de mata no Mauazinho, Zona Leste de Manaus. A jovem estava grávida de oito meses. Seu corpo foi queimado, os pés foram cortados, e havia um pano em seu pescoço, indicando possível asfixia.

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Segundo o delegado Ricardo Cunha, Débora desapareceu em 29 de julho de 2023, após sair de casa para encontrar Gil Romero, que prometera entregar dinheiro para comprar um berço para o bebê. O corpo de Débora foi descoberto após a prisão de José Nilson, que era colega de trabalho de Gil Romero e suspeito de envolvimento no crime.

Prisão dos Acusados

Após a descoberta da participação de Gil Romero, ele foi considerado foragido. A Polícia Civil do Amazonas, em colaboração com a Polícia Civil do Pará, descobriu que ele estava escondido no Pará. Gil Romero foi capturado em Curuá, no Pará, na noite de 8 de agosto. No dia seguinte, ele foi transferido para Manaus e prestou depoimento sobre o crime.

Contradições nos Depoimentos

Gil Romero inicialmente afirmou que o bebê havia sido queimado junto com a mãe. Em um segundo depoimento, ele mudou sua versão, dizendo que retirou a criança da barriga da mãe, já morta, e jogou o corpo no rio. Essas contradições aumentam a complexidade do caso e a gravidade das acusações.

O caso de Débora da Silva Alves é um exemplo trágico de violência extrema. A decisão de levar os acusados a júri popular reflete a seriedade dos crimes cometidos. A sociedade aguarda justiça para Débora e seu bebê, na esperança de que os responsáveis sejam devidamente punidos.

Veja Também: Gil Romero Responde a Interrogatório e Audiência do Caso Débora é Concluída

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