Câmera dos Deputados Proíbe a Utilização de Linguagem Neutra em Órgãos Públicos
Câmara Proíbe Linguagem Neutra: Inclusão em Debate; Durante a votação do projeto de lei que visa simplificar a linguagem no setor público, a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda que proíbe a utilização de linguagem neutra em órgãos públicos. A matéria seguirá agora para análise no Senado.
Linguagem Neutra e a Busca por Representatividade na Comunidade LGBTQIAP+
O PL 6256/19, de autoria da deputada Erika Kokay, aprovado com substitutivo do deputado Pedro Campos, traz à tona a discussão sobre termos como “todes”, “todxs”, “amigues” e “amigxs”. Essas expressões têm sido adotadas como parte de um fenômeno político e inclusivo, visando representar a comunidade LGBTQIAP+.
Objetivo do Projeto e Técnicas de Linguagem Simples na Administração Pública
O projeto estabelece que, dentro de 90 dias da promulgação da lei, os órgãos públicos devem designar um responsável pela comunicação em linguagem simples. Além disso, o texto propõe técnicas de redação, como a preferência por frases curtas e diretas, organização textual priorizando informações essenciais e atenção especial para pessoas com deficiência intelectual.
A relatora destaca: “O objetivo do projeto é garantir que a comunicação do poder público seja de fácil entendimento pela população, com uma preocupação especial voltada para as pessoas com deficiência intelectual.” Apenas as federações PT/PCdoB/PV e Psol/Rede, além do governo e da maioria, orientaram contra a proposta.
Este movimento na Câmara dos Deputados gera reflexões sobre a evolução da linguagem no serviço público e destaca a importância da representatividade em meio às mudanças linguísticas.
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