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quinta-feira, janeiro 16, 2025

A onda de Calor Extremo Eleva o Consumo de Energia Elétrica Batendo Record no Brasil

Onda de Calor Eleva Consumo de Energia para Mais de 100.000 MW

Brasil Bate Recorde de Demanda por Energia com Onda de Calor; Nesta segunda-feira (13), o Brasil enfrentou uma nova onda de calor, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, resultando em um recorde histórico na demanda por energia elétrica. Às 14h17, o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou um pico de 100.955 MW (megawatts), ultrapassando pela primeira vez a marca dos 100.000 MW. A antiga marca, de 97.659 MW, datava de 26 de setembro deste ano.

Composição da Geração Elétrica no Momento do Recorde

Durante o registro histórico, a matriz energética contava com 61.649 MW provenientes de geração hidráulica (61,1%), 10.628 MW de geração térmica (10,5%), 9.284 MW de geração eólica (9,2%), 8.505 MW de geração solar centralizada (8,4%) e 10.898 MW de geração solar distribuída (10,8%).

Impactos da Onda de Calor na Economia e na Energia

Além do desconforto térmico, as ondas de calor impactam diversos setores econômicos. As altas temperaturas elevam os custos de energia, devido ao aumento do uso de ar-condicionado, e afetam a eficiência na agricultura e aviação. As medidas de contingência já existentes estão sendo aplicadas, enquanto novas adaptações são planejadas para enfrentar um cenário de aquecimento prolongado.

Projeções e Ajustes nas Previsões

Diante do contexto, o Operador Nacional do Sistema (ONS) revisou suas projeções para novembro, prevendo um crescimento de 11,0% em relação ao mesmo período de 2022, alcançando 79.780 megawatts médios (MWm). As previsões de chuvas também foram ajustadas, com destaque para a região Sul, que deve receber chuvas correspondendo a 437% da média histórica em outubro.

Desafios Futuros e Impactos na Hidroeletricidade

As projeções apontam que o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste, cruciais para a armazenagem hidroelétrica, ficará em 66,3% ao final de novembro, ligeiramente abaixo das estimativas anteriores de 69,9%. Os desafios persistem, e a gestão eficiente da demanda energética torna-se essencial.

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Veja Também: Uma Nova Onda de Calor Extremo se Aproxima do Brasil com Temperaturas Elevadas no Amazonas

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