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sábado, junho 14, 2025

Bunkers Salvam Vidas em Israel: Veja Como Funcionam na Defesa Contra Mísseis do Irã

Sistema de proteção civil de Israel: quando os abrigos se tornaram indispensáveis

Como funcionam os bunkers em Israel: Israel convive com a ameaça de mísseis desde a Guerra do Golfo, em 1991, quando foguetes Scud de Saddam Hussein atingiram Tel Aviv. Desde então, o governo investe pesadamente em bunkers residenciais e abrigos públicos. Estima-se que mais de 60% das casas construídas após os anos 90 tenham salas blindadas chamadas mamad — obrigatórias por lei em prédios novos.

Estrutura reforçada e equipamentos internos

Um mamad tem paredes de concreto armado, porta de aço e sistema de ventilação autônomo que resiste a armas químicas. Em condomínios e bairros antigos, há abrigos comunitários, capazes de proteger dezenas de pessoas por horas. O Comando da Defesa Civil garante que a população esteja treinada para chegar ao bunker em menos de 90 segundos após o alarme.

A ameaça do Irã e os testes mais recentes dos bunkers

O estresse real: ataques recentes

Na resposta do Irã à chamada Operação Leão em Ascensão, foram disparados mais de 150 mísseis e drones em direção a Israel, segundo o Exército israelense. Cerca de 99% foram interceptados pelo Domo de Ferro, mas algumas explosões atingiram áreas próximas a cidades do norte. Bunkers evitaram tragédias maiores: ao menos cinco famílias em Kiryat Shmona relataram ter sobrevivido intactas graças aos abrigos subterrâneos.

O que dizem as autoridades

O porta-voz da Defesa Civil, coronel Avi Levi, declarou: “Cada bunker é uma segunda chance de vida. Sem eles, o saldo seria muito pior”. Especialistas em segurança afirmam que os abrigos não substituem o sistema antimíssil, mas são a última linha de defesa quando alarmes soam tarde demais.

Especulações e memes nas redes: “vivendo no bunker”

Como a internet reagiu

Nas redes sociais, usuários israelenses postaram vídeos dentro de mamads, transformando-os em piadas sobre “microapartamentos”. A hashtag #BunkerLife viralizou no TikTok, com vídeos de famílias improvisando jogos, refeições e até reuniões online enquanto esperavam o cessar dos alarmes.

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Preocupações discutidas

Apesar do tom humorístico, muitos criticam a desigualdade: bairros árabes em Israel e áreas periféricas ainda carecem de bunkers modernos. Uma moradora de Haifa escreveu no X (Twitter): “Enquanto ricos têm salas seguras, nós corremos pro banheiro e rezamos” — mensagem que teve mais de 20 mil compartilhamentos.

Bunkers são suficientes para um ataque maior?

Especialistas divergem sobre a eficácia dos bunkers caso o Irã execute um ataque massivo e prolongado. O professor Uzi Rubin, engenheiro que liderou o desenvolvimento do Domo de Ferro, alerta: “Os bunkers protegem de estilhaços e ondas de choque, mas um ataque nuclear ou químico em grande escala exigiria abrigos muito mais avançados.”

Mesmo assim, para a população, o bunker é sinônimo de sobrevivência e rotina de guerra: Israel realiza exercícios anuais de evacuação para garantir que todos saibam onde está o abrigo mais próximo.

Veja Também: Operação israelense destrói infraestrutura nuclear e elimina líderes militares iranianos; Irã promete retaliação

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