Passageiros passaram até 12 horas sem alimentação
Brasileiros deportados dos EUA voam algemados: Um grupo de brasileiros deportados dos Estados Unidos relatou ter sido submetido a condições degradantes durante o voo de repatriação para o Brasil. Segundo depoimentos, os passageiros passaram até 12 horas sem alimentação e permaneceram algemados durante toda a viagem, situação que gerou críticas e preocupação com os direitos humanos.
Viagem sob restrições severas
De acordo com a secretária da Diversidade do Ceará, Mitchelle Benevides Meira, alguns deportados relataram que ficaram sem acesso a qualquer tipo de refeição por mais de 12 horas. Além disso, a secretária de Direitos Humanos do Ceará, Socorro França, confirmou que os passageiros foram transportados com algemas nas mãos e nos pés, removidas apenas após o pouso no Brasil.
“A forma como esses cidadãos foram tratados é preocupante. Precisamos garantir que os direitos humanos sejam respeitados em qualquer circunstância”, declarou Socorro França.
Repercussão e resposta do governo
O caso gerou forte repercussão, com autoridades brasileiras buscando diálogo com os Estados Unidos para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. O governo federal já se mobiliza para garantir condições mais dignas aos brasileiros deportados e reforçar a assistência a essas pessoas após a chegada ao Brasil.
O Ministério das Relações Exteriores afirmou que acompanha o caso e trabalha para que os procedimentos de repatriação respeitem normas humanitárias e os direitos fundamentais dos cidadãos.
Debate sobre tratamento de imigrantes
A deportação de brasileiros dos Estados Unidos tem sido um tema frequente, especialmente diante do endurecimento das políticas migratórias norte-americanas. Organizações de direitos humanos alertam que o tratamento dado aos imigrantes deportados precisa seguir padrões mínimos de dignidade, independentemente de sua situação legal.
Enquanto as autoridades brasileiras pressionam por melhores condições no processo de deportação, os relatos dos passageiros reforçam a necessidade de um debate mais amplo sobre imigração e direitos humanos.
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