Conflito com Forças de Segurança Presidenciais
De acordo com o Escritório de Investigação de Corrupção (CIO), aproximadamente 200 agentes de segurança presidencial e militares resistiram à entrada das autoridades. “Determinaram que seria impossível executar o mandado devido ao confronto e preocupações com a segurança no local,” informou um representante do CIO.
Protestos em Apoio ao Presidente Afastado
Enquanto a ação era suspensa, milhares de manifestantes pró-Yoon se reuniram em frente à residência presidencial, complicando ainda mais a operação. Apoiadores entoaram palavras de ordem contra o CIO e comemoraram a retirada das autoridades, elevando o número de manifestantes para cerca de 11 mil, segundo a polícia.
Grupos contrários ao presidente afastado também se mobilizaram, prometendo vigílias para pressionar pela execução do mandado de prisão.
Investigação Criminal e Processo de Impeachment
Yoon Suk Yeol enfrenta acusações de insurreição após declarar lei marcial no início de dezembro, restringindo direitos civis sob justificativa de ameaças da Coreia do Norte. O Parlamento sul-coreano reagiu rapidamente, revogando a medida e aprovando o impeachment de Yoon em 14 de dezembro.
Apesar de afastado, Yoon permanece formalmente no cargo enquanto o Tribunal Constitucional avalia sua destituição definitiva. Enquanto isso, o ministro das Finanças, Choi Sang-mok, atua como presidente interino.
Caminho Incerto para Justiça
Com a validade do mandado de prisão até o dia 6 de janeiro, autoridades planejam os próximos passos. O CIO já abriu investigações contra líderes do serviço de segurança presidencial por obstrução da Justiça.
O caso marca a primeira vez na história sul-coreana que um presidente em exercício enfrenta um mandado de prisão, destacando a complexidade da crise política que assola o país.
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