Parada cardiorrespiratória tira a vida de renomada atriz
No dia 3 de novembro, a atriz Elizângela do Amaral Vergueiro, mais conhecida como Elizângela, nos deixou aos 68 anos de idade. Segundo informações da Prefeitura de Guapimirim (RJ), a atriz foi vítima de uma parada cardiorrespiratória e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela foi levada ao Hospital Municipal José Rabello de Mello, onde, apesar de todos os esforços de reanimação, não resistiu.
Histórico médico da atriz
Elizângela já havia sido internada anteriormente no município de Guapimirim. A primeira internação ocorreu devido a graves problemas respiratórios. Após algumas semanas de tratamento, ela recebeu alta da unidade médica. Em 2022, a atriz enfrentou outra internação devido a sequelas respiratórias causadas pela covid-19. Vale ressaltar que Elizângela era conhecida por expressar publicamente sua desconfiança em relação à vacinação, apesar das evidências científicas que sustentam sua eficácia.
Uma carreira brilhante
Elizângela iniciou sua carreira com apenas 7 anos de idade na TV Excelsior. Três anos mais tarde, ela passou a apresentar o programa de auditório “Essa Gente Inocente”, que proporcionava um espaço para crianças exibirem seus talentos. A atriz conquistou o público com seu talento e carisma.
Ela atuou em novelas de grande audiência produzidas pela Rede Globo, com a qual assinou contrato na década de 1960. Elizângela desempenhou papéis memoráveis em diversas produções, incluindo “Pecado Capital” (1975), “Jogo da Vida” (1981), “Roque Santeiro” (1985), “Pedra sobre Pedra” (1992), “O Clone” (2002), “A Força do Querer” (2017) e “A Dona do Pedaço” (2019).
Além de seu trabalho na televisão, em 1978, ela lançou um álbum intitulado “Elizângela”, que incluía a música “Pertinho de Você”. Essa canção se tornou uma das mais tocadas no Brasil na época. Elizângela também teve passagens pela TV Manchete e pela Rede Record, além de atuar em diversas peças teatrais e filmes. Sua estreia nas telonas ocorreu com o filme “Quelé do Pajeú” (1969), no qual ela recebeu o prêmio de Melhor Atriz Revelação no Festival de Cinema de Santos.
Homenagens e luto nas redes sociais
Nas redes sociais, amigos e fãs prestam homenagens emocionadas à atriz. Glória Perez, uma renomada autora, a descreve como uma atriz visceral e afirma estar sem palavras. Nas palavras de Felipe Duarte, um usuário das redes sociais, Elizângela era uma de suas atrizes favoritas, conhecida por sua atuação memorável. A sua partida representa uma perda irreparável para a dramaturgia brasileira. O legado de Elizângela continuará a brilhar no coração de todos os que a admiraram ao longo de sua notável carreira.
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