Parque Estadual Sumaúma, fechado há quase cinco anos, enfrenta deterioração e furtos constantes
Parque Sumaúma abandonado Manaus: Localizado na Zona Norte de Manaus, o Parque Estadual Sumaúma segue fechado desde março de 2020, quando as atividades foram suspensas em decorrência da pandemia da Covid-19. Com uma área total de 52 hectares de floresta amazônica, o espaço, criado em 2003 para promover o turismo ecológico, a educação ambiental e pesquisas científicas, está hoje em situação de completo abandono.
Estrutura comprometida e descaso com o meio ambiente
Atualmente, o cenário no parque é preocupante. Segundo informações oficiais divulgadas recentemente, a infraestrutura está degradada, com destaque para o centro de visitantes que se encontra parcialmente destruído. A sala de biodiversidade, antes destinada a exposições educativas sobre a fauna e flora amazônicas, foi transformada em um depósito improvisado.
Sem manutenção regular, a vegetação cresce descontroladamente, enquanto os caminhos internos e estruturas físicas apresentam sinais claros de deterioração. O cenário contrasta com a proposta inicial do espaço, pensado para ser um polo de interação com a natureza dentro da cidade.
Furtos de frutos prejudicam a fauna local
A ausência de fiscalização facilitou a ação de criminosos, que têm furtado regularmente frutos nativos, especialmente o açaí. Esse tipo de prática afeta diretamente a alimentação e a sobrevivência de espécies ameaçadas, como o sauim-de-coleira, que depende dos recursos naturais do parque.
Ambientalistas alertam que a degradação contínua pode comprometer seriamente a biodiversidade da reserva, prejudicando espécies raras e ameaçadas, além de gerar desequilíbrio ambiental irreversível.
Falta de respostas e cobrança por ações urgentes
Até o momento, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema-AM), responsável pela gestão do Parque Estadual Sumaúma, não apresentou qualquer plano de reabertura ou recuperação do espaço. A falta de respostas oficiais intensifica as críticas de moradores e ativistas ambientais, que cobram ações urgentes por parte das autoridades para evitar um dano ainda maior ao meio ambiente e à comunidade ao redor.
Comunidade pede reabertura
Moradores da região têm manifestado preocupação com a situação do parque. Eles ressaltam a importância do espaço não só para lazer, mas também para a preservação ambiental e conscientização ecológica das futuras gerações.
A Sema-AM ainda não respondeu aos questionamentos sobre possíveis ações emergenciais, mas a pressão popular por soluções práticas continua aumentando.
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