Atacante do Amazonas FC foi detido antes de embarcar; advogado cita débito com filho de 2 anos
Jô é preso em Guarulhos por pensão: O ex-jogador do Corinthians e atual atacante do Amazonas FC, João Alves de Assis Silva — popularmente conhecido como Jô — foi detido na tarde desta quinta-feira (12) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) por não pagar pensão alimentícia ao filho de 2 anos. A prisão foi confirmada pelo advogado Guilherme Motai, que representou o atleta.
Contexto legal e financeiro
De acordo com a defesa, havia dois mandados de prisão em aberto relacionados às dívidas de pensão alimentícia. O advogado afirmou que:
“O não pagamento da pensão decorre de uma situação financeira que hoje é irreal. Ela não condiz com a realidade do ex-jogador. […] Jô não foge da sua responsabilidade, mas ela tem que ser adequada à sua realidade”.
Ainda segundo relatos, a dívida refere-se ao filho de Jô com a influenciadora Maiára Quiderolly.
Detalhes da prisão e situações anteriores
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A prisão ocorreu no momento em que Jô se preparava para embarcar, sendo abordado por agentes da Polícia Federal antes de entrar no aeroporto.
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Ele foi encaminhado ao 1º Distrito Policial de Guarulhos para atendimento judicial inicial.
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Este não é o primeiro episódio judicial: em 6 de maio de 2024, Jô já havia sido preso por débito de pensão, dessa vez em Campinas, antes de um jogo contra a Ponte Preta.
Trajetória do jogador e balanço da carreira
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Revelado nas categorias de base do Corinthians, Jô acumulou destaque no futebol brasileiro e internacional, atuando também por Atlético-MG, CSKA Moscou, Manchester City e Everton, entre outros.
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Pela Seleção Brasileira, participou da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo de 2014.
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Em janeiro de 2024, assinou com o Amazonas FC, mas hoje encontra-se sem clube.
Repercussão e próximos passos
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A defesa de Jô afirma estar buscando negociação para adequar o valor da dívida à sua realidade financeira, e que ele não pretende se esquivar das obrigações.
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Autoridades ainda não divulgaram se ele será liberado mediante pagamento ou acordo; o caso segue em análise judicial.
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O episódio reacende o debate sobre a responsabilidade financeira de atletas após o fim da carreira ativa.
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