31.3 C
Manaus
segunda-feira, maio 12, 2025

Zelensky Desafia Putin e Propõe Encontro para Cessar-Fogo em Istambul

Presidente ucraniano impõe condição de trégua total para reunião direta com líder russo

Zelensky exige trégua para Putin: O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou neste sábado (11) que está disposto a se encontrar pessoalmente com Vladimir Putin na próxima quinta-feira (15), em Istambul, para discutir um tratado de cessar-fogo com a Rússia. No entanto, o líder ucraniano foi categórico: só aceita o encontro se os russos implementarem uma trégua total — por terra, mar e ar — até segunda-feira (12).

A proposta de diálogo direto foi colocada à mesa pelo Kremlin, sem exigências iniciais, mas as condições impostas por Kiev foram claras e objetivas. Para Zelensky, qualquer tentativa de negociação sem o fim imediato dos bombardeios seria “desonesta e contraproducente”.

Proposta surge em meio a ataques com mais de 100 drones

Apesar do aceno diplomático, a Rússia lançou um ataque aéreo em larga escala na madrugada de sábado, utilizando mais de 100 drones contra cidades como Kiev, Dnipro e Mykolaiv. A ofensiva ocorreu horas após a proposta de retomada do diálogo e reforçou a desconfiança por parte das autoridades ucranianas e de aliados ocidentais.

Em pronunciamento oficial, Zelensky declarou:

“A Ucrânia está aberta à paz, mas não aceitará negociações com mísseis voando sobre nossas cabeças.”

Publicidade

O governo russo, por outro lado, sugeriu que o cessar-fogo fosse debatido durante as conversas em Istambul, o que foi prontamente rejeitado por Kiev e por líderes da União Europeia, que apoiam a imposição de um cessar-fogo prévio de 30 dias como pré-condição para qualquer avanço diplomático.

Pressão internacional por trégua e novas sanções

Diversos líderes internacionais manifestaram apoio à posição da Ucrânia. O presidente francês Emmanuel Macron, o premiê britânico Keir Starmer e o líder polonês Donald Tusk defenderam publicamente a necessidade de uma trégua comprovada antes do encontro. Segundo fontes diplomáticas, novas sanções contra Moscou já estão sendo discutidas, caso os ataques continuem.

Enquanto isso, analistas apontam que a movimentação diplomática pode estar ligada à pressão interna e ao desgaste prolongado da guerra, que se aproxima de seu terceiro ano, com altos custos humanos e econômicos para ambos os lados.

Veja também:Nuvem tóxica cobre cinco cidades na Espanha e força confinamento de 160 mil pessoas por sete horas

Artigos Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Pode Gostar