Novo boletim da FVS expõe aumento significativo dos registros em 2025
Surto de Mpox no Amazonas: A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) divulgou nesta terça-feira (7) um novo boletim epidemiológico apontando um crescimento no número de casos confirmados de Mpox no estado. Segundo o levantamento, já são 35 casos confirmados da doença em 2025, o que acendeu um sinal de alerta entre as autoridades sanitárias.
O que é Mpox e como a doença tem se espalhado no estado
A Mpox, anteriormente chamada de varíola dos macacos, é uma doença viral infecciosa causada pelo vírus Monkeypox. Apesar de geralmente apresentar sintomas mais leves que a varíola humana, sua transmissão é rápida, ocorrendo por meio de contato direto com lesões, fluidos corporais e objetos contaminados, além de secreções respiratórias em contatos prolongados.
De acordo com a FVS, o Amazonas já contabiliza 94 notificações desde o início do ano, das quais 35 foram confirmadas, 40 descartadas e o restante segue em investigação. Não há registro de óbitos até o momento.
Sintomas, riscos e formas de prevenção
Os principais sintomas relatados incluem febre, dor muscular, fadiga, inchaço dos gânglios linfáticos e erupções cutâneas que evoluem para bolhas e crostas. A orientação da FVS é clara: ao identificar qualquer sintoma semelhante, procurar uma unidade de saúde imediatamente.
Entre as medidas de prevenção recomendadas estão:
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Evitar contato direto com pessoas sintomáticas;
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Higienizar as mãos com frequência;
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Não compartilhar objetos pessoais como toalhas, roupas e roupas de cama;
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Redobrar a atenção em ambientes com alta circulação de pessoas.
Alerta nas instituições públicas e resposta da Aleam
Diante do avanço da doença, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) reforçou as ações preventivas entre seus servidores. A instituição tem promovido campanhas de conscientização, alertando para a importância da atenção aos sintomas e ao isolamento em casos suspeitos.
Segundo a FVS-RCP, o monitoramento continuará em ritmo intenso nas próximas semanas. A diretora-presidente da fundação, Tatyana Amorim, ressaltou que “a vigilância ativa e a resposta rápida são essenciais para evitar surtos maiores”.
Redes sociais repercutem aumento dos casos
O aumento de casos também gerou debates nas redes sociais. Usuários questionam a eficácia das campanhas preventivas e alertam para o possível risco de subnotificações no interior do estado, onde o acesso à saúde é mais limitado. Outros usuários demonstram preocupação com eventos de grande circulação, como o Festival de Parintins, e cobram medidas específicas de controle.
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