Obra na zona Leste já ultrapassa prazos desde 2024; entrega agora está prevista para junho de 2025, apesar de 95% concluída
Nova promessa: viaduto deve ser inaugurado em junho
Manaus adia entrega do Viaduto Rei Pelé pela 3ª vez: A Prefeitura de Manaus anunciou o terceiro adiamento da entrega do Viaduto Rei Pelé, um dos principais projetos de mobilidade urbana da cidade, localizado na rotatória do Produtor, na zona Leste. A obra, inicialmente prometida para dezembro de 2024, foi remarcada para maio de 2025 e agora, mais uma vez, para junho de 2025.
Segundo a administração municipal, o viaduto está com 95% das obras concluídas, restando apenas etapas de finalização como concretagem de trechos, armações metálicas e acabamentos. O prefeito David Almeida (Avante) justificou o novo adiamento afirmando que o objetivo é “garantir a segurança e a durabilidade da estrutura”.
“Queremos entregar uma obra à altura do nome que carrega. Pelé representa excelência, e é isso que buscamos aqui”, disse o prefeito ao visitar o canteiro.
Complexo viário promete desafogar tráfego entre zonas Norte e Leste
Com mais de 20 mil m² de área construída, o viaduto faz parte de um projeto mais amplo de infraestrutura urbana. Além do elevado, o complexo inclui trincheiras, alças viárias e nova drenagem profunda, sendo projetado para suportar o tráfego crescente da região pelos próximos 30 a 40 anos, segundo o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, Renato Junior.
A obra é apontada como essencial para desafogar a avenida Autaz Mirim, que conecta as zonas Norte e Leste da capital e registra alto índice de acidentes. Um estudo do Instituto Cordial, de 2021, mostrou que a via somou mais de 500 ocorrências com motociclistas em um único ano, sendo uma das mais perigosas de Manaus.
População cobra e redes sociais criticam novos atrasos
Nas redes sociais, o novo adiamento gerou críticas e memes. Internautas ironizaram a demora, comparando o viaduto a obras infindáveis de outras capitais. “O viaduto vai virar ponto turístico só por nunca ficar pronto”, escreveu um morador da Zona Leste em um grupo local.
Apesar das críticas, o governo municipal afirma que não abrirá mão da qualidade e que as chuvas intensas do primeiro trimestre também impactaram o ritmo da obra.
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