Caso de maus-tratos choca pais e autoridades
Câmeras flagram agressões dentro da instituição
Professora presa por agressão em Osasco: A cidade de Osasco, na Grande São Paulo, foi palco de um caso revoltante de maus-tratos infantis em uma creche particular. A diretora e proprietária da unidade “Alegria de Saber”, Marina Rodrigues de Lima, foi presa após a divulgação de imagens que a mostram agredindo crianças pequenas dentro da instituição. O caso gerou grande comoção e levou à suspensão do funcionamento da escola.
Imagens comprovam violência contra crianças
O escândalo veio à tona após uma ex-funcionária gravar vídeos em que Marina Rodrigues de Lima aparece dando tapas no rosto de um menino de apenas dois anos durante o horário do lanche. Os registros mostram também outras agressões físicas e psicológicas contra alunos da creche.
A denúncia foi feita às autoridades, e a Polícia Civil abriu uma investigação sobre o caso. Diante da gravidade das imagens, a Justiça determinou a prisão temporária da diretora na quarta-feira (12). No entanto, ela chegou a ficar foragida até ser localizada e detida em Ibiúna, na Grande São Paulo, na sexta-feira (14).
Creche tem alvará cassado pela Prefeitura
Após a repercussão do caso, a Prefeitura de Osasco anunciou a cassação do alvará de funcionamento da creche. Segundo a administração municipal, os pais das crianças matriculadas na instituição estão recebendo suporte para a transferência dos alunos para outras unidades escolares.
A decisão de fechar a creche foi tomada com base nas evidências de maus-tratos, garantindo a segurança das crianças. A Secretaria de Educação de Osasco também declarou que reforçará a fiscalização em instituições privadas de ensino infantil para evitar novos casos semelhantes.
Prisão e investigação continuam
A diretora Marina Rodrigues de Lima responderá pelos crimes de maus-tratos, lesão corporal, tortura e submeter criança ou adolescente a constrangimento. O inquérito segue em andamento, e as autoridades continuam ouvindo testemunhas e analisando provas para determinar se outras crianças também foram vítimas de agressões.
O caso causou grande comoção e revolta entre pais e responsáveis, que cobram punição rigorosa para a acusada e medidas mais rígidas para garantir a proteção dos pequenos em ambientes escolares.
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