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sábado, fevereiro 22, 2025

Trump assina ordem executiva ampliando poderes de Elon Musk no comando do DOGE para reformular governo dos EUA

Presidente Trump assina ordem executiva que fortalece o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk.

Trump amplia poderes de Musk no DOGE: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (11) uma ordem executiva que fortalece o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, com o objetivo de intensificar a redução de funcionários, limitar novas contratações e otimizar as operações em todas as agências federais.

Desde o início de seu mandato, Trump confiou a Musk a liderança do DOGE, encarregado de eliminar desperdícios e aumentar a eficiência governamental. Com a nova ordem, Musk recebe autoridade ampliada para revisar contratos, aprovar cortes e impor novas diretrizes a todas as agências federais, consolidando sua posição como a principal figura na busca por uma administração pública mais enxuta.

Por que Trump está ampliando os poderes de Elon Musk no DOGE?

A decisão de Trump de fortalecer o DOGE e ampliar os poderes de Musk está alinhada com sua promessa de campanha de reduzir o tamanho do governo federal e cortar gastos públicos. A ordem executiva estabelece que todas as agências federais devem colaborar com o DOGE para implementar planos de redução de pessoal e otimização de processos.

As principais diretrizes incluem:

  • Redução da força de trabalho: As agências devem elaborar planos para cortes significativos no quadro de funcionários, identificando áreas onde há redundâncias ou funções desnecessárias.

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  • Limitação de contratações: Para cada quatro funcionários que deixarem o cargo, apenas um poderá ser contratado, com exceções para setores essenciais como segurança nacional e controle migratório.

  • Otimização de operações: Revisão de processos administrativos para eliminar burocracias e aumentar a eficiência operacional.

Trump justificou a medida afirmando que “a burocracia federal se tornou um quarto ramo não eleito do governo” e que é necessário implementar “controles de bom senso” para reduzir gastos desnecessários.

Repercussão da decisão e impacto nos EUA

A ampliação dos poderes do DOGE gerou reações diversas. Apoiadores da medida acreditam que ela é essencial para modernizar a administração pública e reduzir o déficit nacional, que atingiu US$ 2 trilhões.

Por outro lado, críticos argumentam que os cortes podem afetar serviços essenciais e que a concentração de poder nas mãos de Musk representa um risco de conflitos de interesse, dado que suas empresas possuem contratos significativos com o governo federal.

Além disso, sindicatos de funcionários públicos expressaram preocupação com possíveis demissões em massa e a precarização do serviço público. Algumas medidas já enfrentam desafios legais, com tribunais emitindo ordens temporárias para impedir sua implementação.

Curiosidade: a conexão do nome DOGE com a criptomoeda Dogecoin ($DOGE)

Embora o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) tenha sido criado com o objetivo de reformular a administração pública, seu acrônimo coincide com o da criptomoeda Dogecoin ($DOGE), frequentemente promovida por Elon Musk. Essa coincidência gerou interesse na comunidade de criptomoedas, embora não haja relação oficial entre o órgão governamental e o ativo digital.

Conclusão: um novo modelo de governo ou um risco para o setor público?

A ordem executiva assinada por Trump representa uma mudança significativa na estrutura administrativa dos EUA, ampliando os poderes de Elon Musk no comando do DOGE para implementar cortes e otimizar operações nas agências federais. Enquanto apoiadores veem a medida como um passo necessário para modernizar o governo e reduzir gastos, críticos alertam para os riscos de demissões em massa, perda de serviços essenciais e potenciais conflitos de interesse. O sucesso ou fracasso dessa iniciativa dependerá de sua implementação e dos resultados alcançados nos próximos meses.

Veja Também: Elon Musk sofre perda de US$ 42 bilhões em fevereiro devido à queda nas ações da TeslaElon

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