Aumento contínuo no preço do café
Preço do café pode subir: O café, item essencial na cesta básica, deve continuar encarecendo. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o preço poderá subir até 25% nos próximos dois meses. Desde maio do ano passado, o produto já registrou um aumento de 37,4%, superando outros itens como leite, arroz e óleo de soja.
Fatores que impulsionam o aumento
A seca severa e as altas temperaturas prejudicaram a produção do grão, levando a um aumento expressivo no custo da matéria-prima. Segundo Pavel Cardoso, presidente da Abic, “a indústria ainda não repassou todo o custo ao consumidor, mas o cenário deve melhorar no segundo semestre”.
Além das condições climáticas, o dólar valorizado frente ao real e os altos custos logísticos, agravados por conflitos no Oriente Médio, tornaram o mercado externo mais atraente para os produtores brasileiros.
Impacto no consumo e expectativa para o futuro
O aumento de preços refletiu no consumo interno. Embora a comercialização tenha crescido 1,1% em 2024, o consumo per capita caiu 2,22%, indicando maior cuidado dos consumidores na hora de preparar a bebida.
Mesmo com o cenário atual desfavorável, há expectativas de melhora para o futuro. “Se o clima se mantiver estável, poderemos ter uma safra recorde em 2026, o que ajudaria a reduzir os preços”, ressaltou Cardoso.
Quando o preço pode baixar?
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de 2025 será 4,4% maior do que a anterior, estimada em 51,8 milhões de sacas. O impacto dessa produção só poderá ser percebido a partir de setembro, quando a colheita terminar.
Com a possibilidade de uma safra recorde em 2026 e novos investimentos no setor, a oferta pode aumentar, proporcionando preços mais acessíveis ao consumidor.
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