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sexta-feira, janeiro 31, 2025

Ex-Militar Recebe Sentença Rigorosa por Crimes Contra Mulheres em Manaus

Makson Oliveira da Costa Enfrenta Justiça

Ex-Militar Condenado em Manaus: Makson Oliveira da Costa, de 22 anos, recebeu uma sentença de 16 anos e 3 meses de prisão por homicídio qualificado. O crime envolveu a morte de Fabiane Mendes da Silva, que ocorreu em sua própria casa, no bairro Colônia Terra Nova, Zona Norte de Manaus, em 4 de março de 2024.

Detalhes do Julgamento

O julgamento de Makson se deu na terça-feira, dia 21 de março de 2024. A acusação apresentou provas suficientes para que os jurados votassem pela condenação por homicídio qualificado. Maria da Graça Giulietta Cardoso, magistrada que presidiu a sessão, determinou a execução imediata da pena.
Makson, já em prisão preventiva desde o ocorrido, confirmou o crime em seu depoimento no tribunal.

O Caso Fabiane Mendes da Silva

Fabiane foi brutalmente assassinada, encontrada com um pano amarrado ao pescoço em seu quarto. Ela trabalhava como acompanhante e utilizava sites especializados para divulgar seus serviços. No dia do crime, informou a seu irmão sobre um atendimento, sendo descoberta morta no dia subsequente.

Investigação e Motivações

A investigação da Polícia Civil utilizou imagens de câmeras de segurança para rastrear Makson até o local do crime. As autoridades concluíram que o motivo do assassinato era o ódio do ex-militar contra mulheres. Este não foi o primeiro homicídio de Makson; ele também é acusado da morte de Angélica Oliveira Nascimento, ocorrida em 26 de fevereiro de 2024, sob circunstâncias similares.

Processos e Repercussões

O processo judicial referente ao crime contra Angélica está sendo tratado sob segredo de Justiça pela Vara de Inquéritos Policiais do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam). Este caso evidencia a necessidade de uma abordagem mais rigorosa contra a violência de gênero e a importância da atuação do sistema judiciário.

Considerações Finais 

A condenação de Makson Oliveira da Costa encerra um capítulo doloroso para as famílias das vítimas, mas abre espaço para reflexões sobre a segurança pública, a integração de ex-militares na sociedade e a proteção contra a violência de gênero. A justiça não apenas cumpre seu papel punitivo mas também educa a sociedade sobre a importância de combater e prevenir atos de violência.

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