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sexta-feira, janeiro 17, 2025

EUA dizem que 10 de janeiro é o prazo final para Maduro deixar o poder

Apoio à transição democrática na Venezuela

EUA definem prazo para Maduro: Os Estados Unidos anunciaram que 10 de janeiro de 2025 será a data-limite para Nicolás Maduro deixar o poder na Venezuela. A declaração, feita por Francisco Palmieri, chefe da missão americana no país, ressalta que a recusa em realizar uma transição democrática após essa data levará a uma “ruptura definitiva com a ordem constitucional” e ao agravamento da crise no país.

“A comunidade internacional está unida na necessidade de uma transição pacífica e democrática. Permanecer no poder além do prazo estabelecido será considerado ilegítimo”, afirmou Palmieri em um comunicado.

Eleições contestadas e apoio ao presidente eleito

A pressão americana ocorre em um contexto de eleições presidenciais contestadas na Venezuela, realizadas em julho de 2024. Embora o Conselho Nacional Eleitoral tenha declarado Maduro como vencedor, a oposição, liderada por Edmundo González, apresentou atas que indicam sua vitória. Por isso, os EUA e outros países reconheceram González como presidente legítimo do país.

Sanções e isolamento internacional

Os Estados Unidos reforçaram sanções contra mais de 20 autoridades alinhadas ao regime chavista e discutem novas medidas econômicas. Além disso, o Congresso americano debate projetos de lei para impedir contratos com empresas que negociem com o governo de Maduro.

A estratégia é clara: aumentar o isolamento do regime e pressionar por uma transição democrática. “Maduro enfrenta um isolamento internacional crescente. O tempo dele está acabando”, reforçou Palmieri.

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O futuro da Venezuela

Com a data de 10 de janeiro se aproximando, a tensão política na Venezuela aumenta. O país enfrenta uma das piores crises humanitárias e econômicas da história, com milhões de venezuelanos vivendo na pobreza extrema ou fugindo do país.

A saída de Maduro é vista como fundamental para um possível início de recuperação. Contudo, ainda há incertezas sobre como o regime reagirá à pressão interna e internacional.

Veja Também: Nicolás Maduro chega a Rússia, para Cúpula dos BRICS, mas Venezuela é excluída da lista de novos parceiros a pedido do Brasil.

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