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quinta-feira, janeiro 16, 2025

Tenente-Coronel presta depoimento sobre Operação Contragolpe à PF

Depoimento do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo

Depoimento de Militar na Operação Contragolpe: O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, um dos alvos da Operação Contragolpe, está prestando depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (28). O militar é acusado de participar de um plano que visava a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, incluindo tentativas de assassinato de lideranças políticas. A ação, deflagrada em 19 de novembro, resultou na prisão de cinco suspeitos.

O advogado de Azevedo, Jeffey Chiquini, informou que o depoente busca esclarecer todas as acusações e responder às perguntas feitas pela PF. Além disso, a defesa anunciou uma coletiva de imprensa para sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, para discutir o caso e as supostas implicações do militar.

Acusações contra os militares

De acordo com as investigações, Azevedo é apontado como parte de um grupo de militares e um policial federal que planejaram “ações operacionais ilícitas” a partir de novembro de 2022. Essas ações incluíam, segundo a PF, tentativas de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PF declarou que o objetivo do grupo era “impedir a posse do governo legitimamente eleito e restringir o livre exercício da democracia e do poder judiciário brasileiro”. Além de Azevedo, outros militares de alto escalão estão envolvidos, como o general da reserva Mário Fernandes e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira.

O caso de Rodrigo Bezerra Azevedo

Entre os presos na Operação Contragolpe, Azevedo é o único que não figura entre os 37 indiciados pela PF na última quinta-feira (21). Segundo o relatório entregue à Procuradoria-Geral da República, há evidências de sua participação em um plano clandestino ocorrido em 15 de dezembro de 2022, que teria como objetivo prender ou executar o ministro Alexandre de Moraes.

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O documento também aponta Azevedo como membro das Forças Especiais do Exército, conhecido pelo codinome “Kid Preto”. Apesar de sua prisão preventiva ter sido autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF, cabe à Procuradoria decidir se oferecerá denúncia, arquivará o caso ou pedirá mais investigações.

Próximos passos nas investigações

A Operação Contragolpe segue em andamento, com novas diligências sendo conduzidas para aprofundar as apurações. A PF afirma que as ações clandestinas investigadas representam grave ameaça à democracia brasileira, envolvendo lideranças das Forças Armadas em planos golpistas. O desfecho do depoimento de Azevedo pode trazer novos desdobramentos para o caso.

Veja Também: Codinomes e Monitoramento: Plano de Golpe Tinha Foco em Alexandre de Moraes

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