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sábado, abril 19, 2025

PF Indicia Padre José Eduardo de Oliveira e Silva em Inquérito Sobre Tentativa de Golpe de Estado

Investigação Inclui Padre Católico Entre Indiciados

Padre é indiciado pela PF em inquérito sobre golpe: A Polícia Federal (PF) indiciou 37 pessoas no inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. Entre os indiciados está o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, na Grande São Paulo.

De acordo com as investigações, o religioso teria participado de uma reunião sobre o plano golpista no Palácio do Planalto, realizada em 19 de novembro de 2022. Além dele, participaram da reunião o ex-assessor para Assuntos Internacionais Filipe Martins e o advogado Amauri Feres Saad.

Envolvimento Apontado Pela Polícia Federal

O padre José Eduardo foi alvo de um mandado de busca e apreensão expedido pela Polícia Federal em 8 de fevereiro de 2024. Segundo os investigadores, ele teria integrado um “núcleo jurídico” responsável por oferecer suporte ao movimento golpista.

Apesar das acusações, o sacerdote negou envolvimento em quaisquer discussões sobre um golpe de Estado ou debates com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Tanto Filipe Martins quanto Amauri Saad, que também foram indiciados, negam participação no suposto plano.

Contexto da Reunião e Indiciamentos

Plano Golpista e Presença no Palácio do Planalto

A reunião investigada pela PF é considerada uma peça-chave no inquérito. As autoridades buscam identificar como os participantes articularam as ações que poderiam sustentar o movimento golpista. Segundo a PF, a investigação envolve diferentes grupos, incluindo núcleos jurídico e político.

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O indiciamento do padre José Eduardo chama atenção pela ligação dele com a Igreja Católica e por sua influência religiosa na Diocese de Osasco. A inclusão de figuras religiosas e jurídicas no inquérito reforça a complexidade do caso.

Defesa dos Indiciados

Tanto o padre quanto os demais acusados rejeitam as acusações, alegando que as reuniões não tiveram teor golpista. A defesa de José Eduardo ainda não se manifestou oficialmente sobre o indiciamento, enquanto a investigação continua a apurar as responsabilidades dos envolvidos.

O caso marca um avanço significativo nas investigações da PF, que seguem acompanhando a movimentação dos grupos suspeitos e o papel de cada indiciado no suposto plano.

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