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quinta-feira, novembro 14, 2024

Ministério Público de São Paulo Investiga Delegacias Suspeitas de Envolvimento em Execução de Delator

MP-SP Identifica Delegacias com Suspeita de Envolvimento no Caso

MP-SP investiga suspeitos na execução de delator do PCC: O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) relatou à imprensa nesta segunda-feira (11) que identificou as delegacias onde, possivelmente, estão lotados os policiais suspeitos de ligação com o assassinato de Antonio Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime ocorreu na última sexta-feira (8), no Aeroporto de Guarulhos.

Segundo fontes do MP, os suspeitos estão associados a duas delegacias localizadas no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, além de outras duas delegacias especializadas: o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). As investigações preliminares indicam que essas delegacias teriam, em situações específicas, atuado em favor do PCC, conforme informações fornecidas por Gritzbach em sua colaboração.

Força-Tarefa e Colaboração do MP-SP e Secretaria de Segurança

Para aprofundar a apuração, o MP-SP criou uma força-tarefa em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e a Corregedoria da Polícia. O objetivo é identificar servidores públicos que possam ter envolvimento não apenas na execução de Gritzbach, mas também em esquemas relacionados à facção criminosa. Órgãos de inteligência participam dessa força-tarefa, visando esclarecer a possível rede de influência do PCC em instituições do Estado.

Na manhã desta segunda-feira, o Ministério Público deve solicitar a rescisão do acordo de colaboração premiada de Gritzbach, considerando sua morte. A medida é necessária para garantir que as provas fornecidas por ele sejam validadas e usadas nas investigações sem risco de anulação futura.

Provas e Possível Anulação do Processo

Com a aprovação judicial, o MP busca impedir qualquer futura tentativa de anulação das provas já reunidas, utilizando-as para respaldar o processo em andamento. Essa decisão se torna fundamental para que o caso avance com maior segurança jurídica e fortaleça as evidências contra os envolvidos.

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Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não se manifestou sobre as suspeitas ou as ações que envolvem os policiais investigados.

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