Bombardeiro B-2 dos EUA entra em ação no Iêmen
EUA atacam Houthis: Em uma ação significativa, os Estados Unidos enviaram um de seus bombardeiros furtivos B-2 para atacar as instalações subterrâneas de munições do grupo Houthi no Iêmen. Este é um dos 19 raros bombardeiros desse modelo, com um valor estimado em US$ 2 bilhões por unidade, sendo a primeira missão do tipo desde 2017. O uso desse equipamento de alto custo sugere uma mensagem mais ampla, direcionada ao Irã, aliado dos Houthis, que atualmente está em confronto com Israel.
Declarações dos EUA e o impacto regional
O Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que este ataque mostrou a capacidade americana de atingir instalações fortificadas, enterradas e protegidas, reforçando que os EUA continuarão a proteger seus parceiros na região, com uma clara referência a Israel. A ação também indica que os Estados Unidos não hesitarão em intervir quando necessário para impedir ataques contra civis.
As instalações nucleares do Irã, muitas delas subterrâneas, são mencionadas frequentemente quando se fala em uma potencial resposta americana, e o uso de bombardeiros B-2 pode ser um aviso direto a Teerã.
Reação dos Houthis e as tensões no Oriente Médio
Após o ataque, o grupo Houthi prometeu retaliação, afirmando que os Estados Unidos “pagarão o preço” por sua ação no Iêmen. Nasruddin Amer, representante dos Houthis, declarou que os ataques não impedirão o apoio do Iêmen à causa palestina em Gaza. Nas últimas semanas, os Houthis intensificaram seus ataques a navios no Mar Vermelho, justificando suas ações como uma resposta à guerra entre Israel e Gaza.
A aliança entre os Houthis, Hamas e Hezbollah, todos apoiados pelo Irã, fortaleceu sua posição contra Israel e seus aliados, prometendo continuar com seus ataques até que um cessar-fogo seja alcançado em Gaza.
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