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sexta-feira, novembro 15, 2024

Jovem relata ataque do “Maníaco da Mooca”: “Não sabia o que ia acontecer comigo”

A Policia de São Paulo Continua com Suas Buscas 

Relato de jovem atacada pelo “Maníaco da Mooca”: A polícia de São Paulo segue em busca de um homem identificado como o “Maníaco da Mooca”, responsável por atacar mulheres na zona leste da capital. Uma das vítimas, uma jovem de 16 anos, compartilhou seu relato sobre o ataque, descrevendo o medo e a surpresa ao perceber que o objetivo do agressor não era um roubo.

A investigação sobre o “Maníaco da Mooca”

A Polícia Civil de São Paulo já identificou o suspeito dos ataques em série na Mooca, bairro tradicional da zona leste de São Paulo. Segundo o delegado Ricardo Salvatori, responsável pelo caso, o homem foi identificado como Solirano de Araujo Sousa, que já possui antecedentes criminais por roubo qualificado e sequestro relâmpago. O veículo utilizado durante os ataques foi encontrado, e a placa havia sido removida para dificultar a identificação.

Salvatori afirmou que a polícia está próxima de capturar o suspeito, com base nas investigações realizadas e na apreensão do carro utilizado nos crimes. O mandado de prisão temporária já foi emitido.

O relato da vítima

A jovem, moradora da Mooca desde 2022, relatou que costumava voltar para casa sozinha ou com amigas sem medo, até o dia do ataque. Ela estava a caminho da escola do irmão, quando percebeu um homem aparentemente comum, fumando cigarro na calçada. Ao tentar desviar, ele a abordou, inicialmente anunciando um assalto.

“Ele segurou meu braço e tentou me arrastar para dentro do carro”, contou a jovem, que ficou paralisada de medo. Tentando evitar o pior, ela ofereceu seu celular, mas percebeu que o criminoso não estava interessado no objeto. “Eu entendi que não era só um assalto”, relembrou a vítima.

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O instinto de sobrevivência fez com que a jovem começasse a gritar por ajuda. Um motorista que presenciou a cena buzinou insistentemente, assustando o agressor e dando tempo para a jovem fugir. Ela atravessou a rua e conseguiu escapar.

Impacto emocional do ataque

A jovem admitiu que a experiência foi devastadora. “Eu me senti indefesa… não sabia como sair daquela situação”, disse ela. Depois do ataque, seguiu em direção à escola do irmão, mas chorou ao voltar para casa, refletindo sobre o ocorrido.

Ela compareceu à delegacia no mesmo dia para prestar depoimento e fazer o reconhecimento facial do agressor por meio de imagens fornecidas pela polícia. Apesar do susto, ela afirmou que nunca havia se sentido insegura no bairro até o ataque.

Advogado das vítimas pede acolhimento

O advogado Jefferson Gilber, que representa duas das vítimas do “Maníaco da Mooca”, ressaltou a importância de acolher as mulheres que foram atacadas. Segundo ele, algumas vítimas têm recebido críticas e questionamentos infundados sobre sua reação durante o ataque.

“Elas estão sendo revitimizadas”, afirmou Gilber, destacando o impacto emocional e psicológico causado pelas mensagens de algumas pessoas, que colocam a culpa nas vítimas. O advogado reforçou que a sociedade precisa de mais empatia e respeito nesse momento delicado.

A polícia identificou 7 vítimas

Até o momento, sete mulheres já registraram boletim de ocorrência contra o “Maníaco da Mooca”. Embora os ataques possam ter ocorrido em diferentes dias, as autoridades acreditam que o número

Veja também: Polícia Federal prende sexta pessoa suspeita de auxiliar fugitivos de penitenciária de Mossoró

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