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sexta-feira, novembro 15, 2024

Universidade do Estado do Amazonas Suspende Aulas por Problemas na Qualidade do Ar

Universidade adota ensino remoto temporário para garantir a segurança dos alunos

Aulas suspensas na UEA por qualidade do ar: A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) anunciou a suspensão das aulas presenciais em Manaus e nos municípios do interior, nos dias 19 e 20 de setembro, devido à grave deterioração da qualidade do ar em algumas regiões do estado. A medida foi tomada para proteger a saúde de estudantes e funcionários, com todas as atividades acadêmicas sendo transferidas para o formato remoto durante este período.

Em bairros da Zona Sul de Manaus, como revelado pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), a qualidade do ar atingiu o preocupante nível de 207 µg/m³ na manhã de quinta-feira (19), causado pela fumaça resultante das queimadas. A UEA explicou que a decisão de suspender as aulas foi motivada pelos índices de poluição, que superaram 125 mcg/m³ em várias áreas, um valor considerado prejudicial à saúde. Para se classificar como ar de boa qualidade, os níveis de poluição devem variar entre 0 e 25 µg/m³.

Ensino Remoto para Minimizar Impactos

Com a suspensão das atividades presenciais, a universidade determinou que as aulas sejam realizadas remotamente, a fim de garantir a continuidade do calendário acadêmico sem expor alunos e professores ao ar contaminado. “Todas as atividades acadêmicas devem ser conduzidas de forma online para evitar prejuízos e proteger a saúde da comunidade universitária”, informou a UEA em nota oficial.

Além disso, a universidade recomendou o uso de máscaras de alta proteção, como PFF1, PFF2 ou PFF3, para quem precisar sair às ruas durante os episódios de fumaça. Caso essas máscaras não estejam disponíveis, a UEA sugere o uso de máscaras cirúrgicas como alternativa e orienta que a população se mantenha hidratada.

Aumento dos Focos de Incêndio

Esta é a segunda vez em um período de dez dias que uma densa camada de fumaça encobre a cidade de Manaus e outras regiões do estado, consequência direta das queimadas que se intensificaram devido à forte estiagem. Todos os 62 municípios do Amazonas foram declarados em estado de emergência, agravando a situação ambiental.

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Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado registrou 5.033 focos de incêndio apenas entre os dias 1º e 18 de setembro, em meio a recordes de queimadas observados no mês anterior. A situação preocupa autoridades e moradores, que enfrentam um cenário cada vez mais crítico.

Veja também: Manaus amanhece coberta de fumaça novamente; qualidade do ar é classificada como “péssima”

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