Calor Intenso e Baixa Umidade se Estende por Todo o Brasil
Alerta de calor e baixa umidade: O Brasil enfrenta uma onda de calor e baixa umidade em 22 estados, colocando todas as regiões do país em alerta, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Esse cenário de tempo seco exige atenção redobrada da população, com avisos meteorológicos que destacam o risco de onda de calor e níveis perigosamente baixos de umidade.
Estados em Alerta e Principais Riscos
O Paraná é o estado com mais avisos, somando cinco alertas no painel do INMET. Entre os poucos estados que não possuem alerta estão Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Roraima e Sergipe. A precariedade da qualidade do ar é visível em várias regiões, com cidades como Porto Velho (RO), Osasco (SP), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) apresentando céu escuro e ar de baixa qualidade.
Situação por Região do Brasil
Centro-Oeste: Esta é a região com a situação mais crítica, com alertas de grande perigo para baixa umidade e ondas de calor em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Os termômetros devem registrar temperaturas até 5 ºC acima da média.
Sudeste: Em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a previsão é de calor intenso e umidade abaixo de 12%. O Rio deve enfrentar níveis de umidade entre 20% e 12%, enquanto São Paulo e Minas Gerais devem permanecer com umidade inferior a 12%.
Sul: Santa Catarina e Rio Grande do Sul enfrentam uma onda de calor até quinta-feira, com umidade entre 20% e 30%. No Paraná, o alerta é ainda mais severo, com níveis de umidade abaixo de 12% e risco elevado de calor extremo até sexta-feira.
Nordeste e Norte: A faixa litorânea do Nordeste enfrenta menor risco, mas há possibilidade de ventos costeiros fortes e vendavais em algumas áreas. Na região Norte, o calor extremo e a baixa umidade afetam Rondônia e o sul do Amazonas, com previsões de temperaturas acima da média durante toda a semana.
Quando a Situação Deve Melhorar?
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), as chuvas devem demorar para chegar nas áreas mais afetadas pela seca. “Na região central e sul da Amazônia, não há previsão de chuva, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para diminuir as queimadas”, explica Marcelo Seluchi, coordenador de Operações do Cemaden. O cenário aponta para a continuação da seca por mais três meses, agravando os focos de incêndios florestais.
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