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quinta-feira, novembro 14, 2024

Bolsonaro pede anistia para condenados de 8 de janeiro e chama Alexandre de Moraes de “ditador” em ato na Av. Paulista

Bolsonaro pede anistia e critica Alexandre de Moraes

Bolsonaro defende anistia e critica Moraes: Em um ato realizado na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu a anistia para os condenados pelos ataques de 8 de janeiro. Ele também fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de “ditador”. O evento reuniu apoiadores, além de figuras políticas como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o prefeito Ricardo Nunes e o pastor Silas Malafaia.

Bolsonaro defende anistia para condenados de 8 de janeiro

Durante seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e expressou sua confiança de que o Congresso reverterá sua inelegibilidade. “Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou.

Antes de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, seu filho, pediu o impeachment de Moraes. Cabe ao Senado a decisão sobre o impedimento de magistrados do STF.

Pastor Silas Malafaia pede prisão de Moraes

O pastor Silas Malafaia, também presente no ato, reforçou as críticas a Moraes, pedindo abertamente sua prisão. “Alexandre de Moraes tem que sofrer impeachment e ir para a cadeia”, disse Malafaia durante seu discurso. O governador Tarcísio de Freitas, que foi ministro de Bolsonaro, também defendeu a anistia aos condenados pelos atentados de janeiro.

“Anistia é um remédio político. O Congresso pode nos dar esse remédio político. Nós merecemos isso”, declarou Tarcísio, encerrando seu discurso com um coro de “volta, Bolsonaro”, apesar de o ex-presidente estar inelegível até 2030.

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Presença de outros candidatos à Prefeitura de São Paulo

Além de Bolsonaro, outros políticos marcaram presença no ato. Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo), ambos candidatos à Prefeitura de São Paulo, também compareceram, embora não tenham discursado. O prefeito Ricardo Nunes já havia deixado o local quando Marçal chegou.

Manifestação atrai multidão e ocupa dois quarteirões

O ato começou às 14h25 com o Hino Nacional, e a Avenida Paulista rapidamente ficou tomada pelos manifestantes, que vestiam, em sua maioria, camisas amarelas. A manifestação ocupou dois quarteirões inteiros, com pequenas concentrações em outros pontos da via.

O protesto foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e autorizado pela Polícia Militar, que garantiu a segurança. O evento terminou por volta das 16h40, logo após o discurso de Bolsonaro.

Veja Também: Investigações Apontam Refúgio na Argentina de Foragidos por Ataques contra a Democracia em 8 Janeiro de 2023

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