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sexta-feira, novembro 15, 2024

Brasil, Colômbia e México Se Unem e Pedem Maior Transparência nos Dados da Eleição na Venezuela

Líderes Pedem Transparência nas Eleições Venezuelanas

Cobrança de Transparência nas eleições da Venezuela: Após uma conversa telefônica, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Gustavo Petro (Colômbia) e Andrés Manuel López Obrador (México) divulgaram uma nota conjunta exigindo maior transparência na verificação dos dados eleitorais na Venezuela. A reeleição de Nicolás Maduro foi contestada por partes da comunidade internacional, gerando preocupações entre os líderes sul-americanos.

Discussão e Notas Conjuntas

Na tarde de quinta-feira (1º/8), Lula, Petro e Obrador discutiram a situação na Venezuela, focando nas recentes eleições. Em uma nota conjunta, eles exigiram maior transparência na verificação dos votos das eleições ocorridas no último fim de semana. “Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano”, afirmou a nota.

Os três presidentes também pediram “máxima cautela” durante manifestações políticas e sociais na Venezuela, visando evitar uma escalada de episódios violentos. A preocupação é que atos impulsivos possam levar a confrontos mais intensos.

Respeito à Soberania

Os líderes enfatizaram a importância de respeitar a soberania do povo venezuelano. Eles expressaram disposição em contribuir para uma solução pacífica para a crise política no país. “Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano”, destacou a nota.

Acompanhamento das Eleições

O governo brasileiro tem desempenhado um papel ativo na mediação da crise venezuelana. O ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial de Lula, foi enviado a Caracas para acompanhar o pleito eleitoral no último fim de semana. O governo brasileiro defende a divulgação das atas eleitorais para que o resultado seja reconhecido. O prazo para a publicação dos documentos eleitorais expirou na quinta-feira.

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Conversa com Joe Biden

Na terça-feira (30/7), Lula conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçando seu compromisso em trabalhar pela normalização do processo eleitoral na Venezuela. A colaboração entre os países busca garantir um processo eleitoral justo e transparente.

Declarações de Gustavo Petro

O presidente colombiano, Gustavo Petro, expressou preocupações sobre as eleições venezuelanas, afirmando que há “sérias dúvidas” em torno do processo eleitoral. Petro destacou que essas dúvidas podem levar a uma “polarização violenta” no país. Ele convidou o governo venezuelano a permitir que as eleições terminem pacificamente, com um escrutínio transparente e supervisão internacional. “Convido o governo venezuelano a permitir que as eleições terminem pacificamente, permitindo um escrutínio transparente com contagem de votos, atas e supervisão por todas as forças políticas do seu país e supervisão internacional”, disse Petro.

Nota dos Governos

“Os governos do Brasil, da Colômbia e do México felicitam e expressam sua solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.

Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.

As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos.

Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.

Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano.”

Veja também: Nicolás Maduro responsabiliza oposição por violência e mortes durante protestos na Venezuela.

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