Acusação e réus no caso de tráfico de drogas envolvendo influenciador fitness
Investigação e acusações contra Renato Cariani e demais réus
Segundo as investigações da Polícia Federal, Cariani teria utilizado sua empresa para emitir notas fiscais falsas de vendas de produtos para grandes empresas farmacêuticas, desviando os insumos para a produção de cocaína e crack. As drogas resultantes abasteceriam uma rede criminosa ligada ao tráfico internacional, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Cariani e Roseli são sócios da Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda., empresa sediada em Diadema, Grande São Paulo. A PF alega que eles tinham conhecimento e participação direta no esquema criminoso, sustentando suas alegações com evidências obtidas através de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente.
Acusação detalhada e medida cautelar imposta aos réus
De acordo com o Ministério Público, os réus teriam produzido, vendido e fornecido mais de doze toneladas de produtos químicos destinados à preparação de drogas, além de terem dissimulado os valores provenientes do tráfico, convertendo-os em ativos lícitos.
A decisão judicial impôs como medida cautelar a entrega dos passaportes dos réus em 24 horas, proibindo-os de deixar o país. Eles também têm um prazo de dez dias para apresentar suas defesas.
Defesas dos réus e desdobramentos do caso
As defesas dos réus contestam veementemente as acusações. A defesa de Cariani afirma que o indiciamento foi precipitado e que apresentará evidências de sua inocência durante o processo judicial. Da mesma forma, a defesa de Roseli Dorth considera as conclusões da Polícia Federal equivocadas e espera que a Justiça reconheça a falta de fundamentos nas acusações.
O caso continua atraindo atenção pública e midiática devido à notoriedade de Renato Cariani no mundo fitness. Com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e um canal popular no YouTube, o influenciador enfrenta agora um desafio legal que pode impactar significativamente sua carreira e reputação.