Chama de Emergência: Condenação dos Ataques
Condenação dos Ataques do Hamas na ONU; Vários membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), atualmente presidido pelo Brasil, denunciaram vigorosamente o Hamas por seu recente ataque em grande escala contra Israel, enquanto os Estados Unidos lamentaram a falta de unanimidade no órgão.
Em uma sessão de emergência realizada neste domingo (8), os Estados Unidos e Israel exortaram o Conselho de Segurança a emitir uma condenação firme contra o grupo islâmico palestino, que governa a Faixa de Gaza. O ataque surpresa lançado no sábado resultou em uma tragédia com mais de 1.000 vítimas fatais.
Deliberações no Conselho
Diplomatas presentes informaram que o Conselho de Segurança não considerou a possibilidade de emitir uma declaração conjunta, muito menos uma resolução vinculativa. Membros liderados pela Rússia esperavam uma abordagem mais ampla, que condenasse tanto o Hamas quanto a escalada de hostilidades.
Apelo Russo por Cessar-fogo
O embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, apelou à interrupção imediata das hostilidades e ao estabelecimento de um cessar-fogo, enfatizando a necessidade de negociações significativas, como uma solução ao conflito de longa data.
China: Apoio à Declaração Conjunta
A China, aliada tradicional da Rússia no grupo, declarou seu apoio a uma declaração conjunta. O embaixador chinês, Zhang Jun, ressaltou a anormalidade do Conselho de Segurança permanecer em silêncio diante da situação e prometeu apoio à condenação de “todos os ataques contra civis”.
Crimes de Guerra Denunciados
Durante a sessão, o embaixador de Israel, Gilad Erdan, apresentou imagens gráficas de civis israelenses mantidos como reféns pelo Hamas, classificando esses atos como “crimes de guerra flagrantes e documentados”.
Apelo Palestino pela Fim da Ocupação
O embaixador palestino, representante da Autoridade Palestina com sede na Cisjordânia, instou o Conselho a concentrar-se em encerrar a ocupação israelense. Ele destacou a necessidade de dar ênfase ao conflito, independentemente das vítimas. “Este não é o momento de permitir que Israel redobre sua ocupação”, declarou o enviado Riyad Mansour.
A situação continua a evoluir, com o Conselho de Segurança da ONU enfrentando desafios na busca por uma posição unificada em relação aos recentes acontecimentos no Oriente Médio.
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