Protesto por Pagamentos Pendentes Leva à Interrupção de Cirurgias Eletivas
Greve de Médicos Anestesiologistas do AM por Salários Atrasados; As circunstâncias alarmantes que cercam essa situação específica têm causado um impacto significativo na área da saúde, particularmente nas cirurgias eletivas nos hospitais de Manaus. Estabelecimentos renomados, como o Hospital João Lúcio, 28 de Agosto, Platão Araújo, Joãozinho e o Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam), serão forçados a interromper esses procedimentos vitais.
Sem Pagamentos e Ausência de Esclarecimentos
Os médicos anestesiologistas estão se encontrando em uma posição onde seus próprios salários estão pendentes há cinco longos meses. Este fato preocupante veio à tona através de um comunicado emitido pelos manifestantes. O que é ainda mais alarmante é que, mesmo após tanto tempo, eles não receberam qualquer tipo de esclarecimento ou explicação coerente da empresa responsável pela terceirização dos serviços.
Desvinculação Contratual e Envolvimento Empresarial
No entanto, o foco do protesto não está apenas nos atrasos de pagamento. Uma nota divulgada pelos manifestantes ressalta que o Grupo Coopanest não mantém um contrato atual com a Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM) desde junho de 2021. Esta empresa, que se gaba de possuir um grupo de 225 médicos altamente qualificados e especializados em anestesiologia, possui registros legítimos no Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM).
Compromisso e Situação Futura
Eles declaram, com orgulho, que a empresa acumula mais de 13 anos de atuação no setor público e privado. Com tamanha experiência, esses médicos anestesiologistas acreditam na importância de seus serviços. Suas ações atuais buscam não apenas buscar soluções para o presente, mas também reforçar o papel vital que desempenham na área da saúde.
Passado de Lutas e Contexto Institucional
Esse cenário não é estranho para o Estado do Amazonas. Em 2019, diante da persistente situação de atrasos salariais enfrentada por profissionais terceirizados da área de saúde, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) tomou uma atitude decisiva. O MPAM iniciou um procedimento administrativo para garantir que a rede pública de saúde continuasse operando efetivamente. A realidade das manifestações realizadas por profissionais da Coopanest em unidades de saúde de Manaus naquele momento serve como um lembrete do histórico de lutas por condições adequadas na área da saúde.